O documentário “pro dia nascer feliz”
de João Jardim, mostra uma triste realidade da educação do nosso país. Os
professores são desmotivados pelo desinteresse dos alunos, estão sujeitos a
educar em condições precárias e com violência de alunos rebeldes. Muitas
vezes a escola sofre com a falta de verba, de merenda, de uma boa estrutura. Vimos
em Pernambuco crianças que deixam de freqüentar a escola por falta de
transporte e infelizmente não tem condições de bancar transportes diários. Aqueles
que conseguem o ônibus escolar muitas vezes encontram-se quebrados. A estudante
Valéria de 13 anos que mora em Manari-PE, onde professores desacreditam na
capacidade da garota de escrever redações, julgando que as mesmas não são da
autoridade da própria, desmotivando a garota de continuar a escrever. Outro
triste caso podemos observar em Valéria-Inajá-PE. Os professores faltam regularmente
suas aulas, alguns mandam um substituto, outros nem isso. Há também o erro de avaliar
seus alunos sempre com uma nota geral. Além da desmotivação dos alunos, a
escola tem situações precárias como relata uma professora que algumas alunas
vão para escola com roupas indecentes, e algumas vezes faltam à aula para ficar
paquerando na rua. Em Duque de Caxias-RJ a escola fica próxima a uma “boca de
fumo”, na escola há os problemas de tráfico de drogas, violência e indisciplina
dos alunos. Como mostrou o caso de Deivison Douglas de 16 anos, que deveria
ficar em dependência, mas na opinião dos professores com a mesma nada se
resolve. Em uma escola particular em Alto dos Pinheiros-SP, em uma cidade de
classe alta mostra uma realidade diferente. Os alunos estudam uma carga horária
maior, na entrevista com os mesmos percebemos que possuem um bom senso critico,
a família é mais presente na vida escolar e os problemas desses adolescentes
difere das outras escolas. Em outra escola da periferia de São Paulo, foi
destaque a gravidez na adolescência, conta a história de Rita que parou de
estudar após a gravidez. Mostra também o caso de uma estudante ter matado a
facadas uma garota na escola e mostra que ela não sente arrependimento do
crime. Podemos concluir que o trabalho de educador é cada vez mais
desvalorizado e repleto de dificuldades. Precisamos construir um mundo melhor,
como as esperanças desses jovens que esperam por dias melhores.
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