quarta-feira, 30 de abril de 2014

Resenha crítica do documentário "pro dia nascer feliz"

O documentário “pro dia nascer feliz” de João Jardim, mostra uma triste realidade da educação do nosso país. Os professores são desmotivados pelo desinteresse dos alunos, estão sujeitos a educar em condições precárias e com violência de alunos rebeldes. Muitas vezes a escola sofre com a falta de verba, de merenda, de uma boa estrutura. Vimos em Pernambuco crianças que deixam de freqüentar a escola por falta de transporte e infelizmente não tem condições de bancar transportes diários. Aqueles que conseguem o ônibus escolar muitas vezes encontram-se quebrados. A estudante Valéria de 13 anos que mora em Manari-PE, onde professores desacreditam na capacidade da garota de escrever redações, julgando que as mesmas não são da autoridade da própria, desmotivando a garota de continuar a escrever. Outro triste caso podemos observar em Valéria-Inajá-PE. Os professores faltam regularmente suas aulas, alguns mandam um substituto, outros nem isso. Há também o erro de avaliar seus alunos sempre com uma nota geral. Além da desmotivação dos alunos, a escola tem situações precárias como relata uma professora que algumas alunas vão para escola com roupas indecentes, e algumas vezes faltam à aula para ficar paquerando na rua. Em Duque de Caxias-RJ a escola fica próxima a uma “boca de fumo”, na escola há os problemas de tráfico de drogas, violência e indisciplina dos alunos. Como mostrou o caso de Deivison Douglas de 16 anos, que deveria ficar em dependência, mas na opinião dos professores com a mesma nada se resolve. Em uma escola particular em Alto dos Pinheiros-SP, em uma cidade de classe alta mostra uma realidade diferente. Os alunos estudam uma carga horária maior, na entrevista com os mesmos percebemos que possuem um bom senso critico, a família é mais presente na vida escolar e os problemas desses adolescentes difere das outras escolas. Em outra escola da periferia de São Paulo, foi destaque a gravidez na adolescência, conta a história de Rita que parou de estudar após a gravidez. Mostra também o caso de uma estudante ter matado a facadas uma garota na escola e mostra que ela não sente arrependimento do crime. Podemos concluir que o trabalho de educador é cada vez mais desvalorizado e repleto de dificuldades. Precisamos construir um mundo melhor, como as esperanças desses jovens que esperam por dias melhores.

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